O período da seca representa um grande desafio na recria, já que a principal fonte de alimento do rebanho, o pasto, sofre diante do déficit hídrico. Durante este período as pastagens perdem qualidade, vigor e, por consequência, nutrientes. Na maioria dos casos o principal fator limitante é a proteína, responsável por aumentar a população de microrganismos no rúmen, que está diretamente relacionada com a capacidade do animal digerir e aproveitar o alimento – de baixa qualidade nesta época do ano – ingerido.
A suplementação de animais em pastejo permite aumentar a eficiência de conversão do pasto, aumentar a taxa de lotação, encurtar ciclos reprodutivos, melhorar o ganho de peso dos animais, corrigir dietas que estejam desequilibradas, enfim, pode aumentar a eficiência do sistema e permite produzir mais carne em menor área.
Em artigo anterior – “A SECA CHEGOU E PRECISAMOS MANTER AS VACAS NA FAZENDA… O QUE FAZER?” – abordamos alguns resultados e estratégias para a suplementação de matrizes no período seco. Neste artigo são demonstrados alguns resultados e estratégias para a recria.
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O que levar em conta na definição da estratégia de suplementação da recria durante o inverno