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Blog Canivete

publicado em 21 de setembro de 2022

RONDAS SANITÁRIA E TÉCNICA: COMO IDENTIFICAR PROBLEMAS NO CONFINAMENTO

A ronda sanitária é um acompanhamento realizado com o intuito de identificar animais doentes e tratá-los da maneira mais adequada para evitar que o seu desempenho seja afetado. Esse processo deve ser feito diariamente nas baias de adaptação e a cada 48 horas nas pós-adaptação.

Durante tal prática serão realizadas as seguintes atividades: contagem de animais presentes em cada baia, conferência das marcações para certificação que todos os animais ali presentes pertencem a àquela baia, avaliação de escore de fezes, avaliação de doenças (inflamação na parede do casco que causa dor, claudicação e mudanças estruturais) e demais distúrbios metabólicos, identificação de animais feridos, doentes e/ou animais que não estão consumindo a dieta (refugo de cocho).

Quando é detectado algum animal com alguma das alterações citadas anteriormente, o mesmo deve ser retirado e realocado para um piquete “enfermaria”, sendo este animal submetido a um protocolo sanitário específico para sua situação. A retirada de animais deverá ser comunicada imediatamente ao gestor, para a atualização do sistema de gerenciamento.

Dentre as doenças mais detectadas em rondas, temos em destaque as seguintes: Doenças respiratórias (DRB’s – como a pneumonia), Polioencefalomalacia, doenças podais e Clostridioses (como o botulismo). A verificação precoce de um animal doente permite que o tratamento seja mais eficaz e dependendo do diagnóstico que for dado, pode ajudar na prevenção dos demais animais.

Além da ronda sanitária, deve-se realizar diariamente a ronda técnica, que consiste em avaliar a condição geral do confinamento, atentando a estruturas como cercas e divisórias, porteiras, cochos e pavimentos. Durante a ronda técnica são levantados os pontos necessários de manutenção e conserto, que serão passados ao responsável pela manutenção do confinamento.

Durante a ronda técnica é imprescindível que o responsável avalie a planilha de consumo baia a baia e seja criterioso em listar quais currais demandam mais atenção dentro do confinamento. Para auxiliar a ronda técnica, é usado um checklist criado para cada confinamento.

 

Conteúdo

  • PROCEDIMENTO
  • DOENÇAS
    • Pneumonia
    • Polioencefalomalacia
    • Doenças podais
  • Escore fecal
  • Água
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PROCEDIMENTO

Ao longo de um período do dia, é importante os responsáveis pela ronda sanitária atentar-se aos sinais que os animais poderão apresentar e caso haja alguma anormalidade, relatá-la. As anotações a serem transferidas ao gerente/responsável do escritório precisam conter: a identificação do animal doente; Nº SISBOV; última pesagem; sinais clínicos observados; medicação e dosagem a serem administradas; data de aplicação; e caso o animal já tenha sido medicado, medicação dosagem e data de aplicação.

Durante a ronda sanitária os colaboradores responsáveis irão entrar em cada baia e andar em “zigue zague” a fim de: estimular os animais deitados a se levantarem; fazer com que eles se movimentem para observar se algum está mancando e observar o flanco dos bovinos (“vazio” cheio ou fundo).

Ronda sanitária

 

É desejável que os animais estejam ruminando, ingerindo água, se alimentando e interagindo com os demais.

ronda

Em caso de animais deitados, apáticos, cabisbaixos, isolados dos demais, com o “vazio” e os olhos fundos e as narinas secas, é importante retirá-los dos demais e encaminhá-los ao curral, pesar e medicar de acordo o peso e o protocolo sanitário terapêutico estabelecido na fazenda pelo médico veterinário, logo após, enviar o animal a uma baia enfermaria, no qual fará o acompanhamento da evolução clínica. Esses sinais geralmente indicam a presença de alguma doença ou lesão.

Sanidade animal

 

DOENÇAS

Como dito anteriormente, algumas doenças possuem maiores índices de ocorrência do que outras. Neste sentido, preparamos uma lista com cada uma e seus respectivos sinais clínicos.

Pneumonia

Dentre as doenças respiratórias bovinas (DRB’s) a pneumonia é a de maior ocorrência, seus sinais são característicos, e sua constatação precoce pode determinar a recuperação do animal. Ademais, essa verificação pode ajudar a identificar sua causa e prevenir que o restante do rebanho adoeça. São seus sinais clínicos:

  • Perda de apetite
  • Corrimento nasal e ocular
  • Tosse
  • Salivação
  • Aumento da frequência respiratória
  • Pelo arrepiado
  • Flanco vazio
  • Cabeça baixa
  • Fraqueza

Sinais clínicos em quadros mais graves:

  • Dificuldade respiratória
  • Secreção nasal e ocular mucopurulento

Pneumonia

Os principais agentes etiológicos que estão associados a ocorrência de pneumonia são:

  • Herpes vírus bovino
  • Vírus da parainflueza bovina (tipo 3)
  • Vírus sincicial respiratório bovino
  • Mannheimia haemolytica
  • Pasteurella multocida

O que pode ocasionar as DRB’s são os estresses causado pelas mudanças bruscas de temperatura e o excesso de poeira e de umidade. Esses fatores quando combinados com a aglomeração típica do sistema intensivo de terminação podem se agravar. Dentre os agentes infecciosos envolvidos, está alguns vírus e bactérias, que adentram a cavidade nasal dos bovinos, se multiplicando no tecido nasal e pulmonar.

 

Polioencefalomalacia

É uma enfermidade degenerativa, que afeta a substância cinzenta do sistema nervoso central (SNC), causada por distúrbios no metabolismo da tiamina, sintetizada no rúmen.

  • Incoordenação motora (“boi bêbado”)
  • Andar em círculo
  • Cegueira
  • Pressionar a cabeça contra os obstáculos
  • Opistótomo
  • Estrabismo dorso medial
  • Decúbito lateral (animal deitado)

polioencefalomalacia

 

Doenças podais

Dentre as afecções podais, se destacam nos confinamentos:

  • Pododermatite infecciosa (Flegmão interdigital)

pododermatite

 

  • Hiperplasia interdigital (Gabarro/Tiloma)

hiperplasia

 

  • Abrasão de talão

abrasão de talão

 

Escore fecal

A avaliação das fezes deve ser realizada visualmente todos os dias e anotada uma vez por semana. Ela reflete a harmonia entre dieta, consumo de alimento e a saúde do animal, desta forma ela deve ser utilizada como ferramenta para avaliar a adaptação dos animais à dieta, sua digestibilidade aparente e a ocorrência de distúrbios nutricionais graves, como acidose ruminal.

Para podermos ter um critério de avaliação, trabalhamos com as seguintes variações na consistência das fezes dos animais:

  • Muito moles (Diarréia) – Escore 0
  • Moles (Taxa de passagem alta) – Escore 0.5
  • Muito Duras (Baixo consumo) – Escore 0
  • Duras (Taxa de Passagem baixa) – Escore 0.5
  • Ideais – Escore 1

Dessa forma, para fazer a avaliação das fezes, contamos 10 fezes frescas, de preferência no primeiro horário da manhã, e fazemos a soma das notas avaliadas. Notas acima de 7 são esperadas para animais em adaptação e acima de 8 para animais em dietas de crescimento e terminação com consumo estável.

Didaticamente usamos a seguinte escala fecal como referência:

Escore fecal

 

Água

A água é o alimento mais importante dentro do confinamento, visto que é o insumo consumido em maior quantidade diariamente pelo animal e por ser precursor de consumo do alimento sólido. Sendo assim, os cuidados com a água que será fornecida aos animais precisam ser constantes.

É importante que o monitoramento da qualidade e da quantidade de água disponível seja prioridade de checagem dentro da operação do confinamento. O volume de água e a limpeza do reservatório principal precisam ser verificados diariamente, já que a qualidade e a disponibilidade de água têm reflexos diretos e imediatos no consumo, e consequentemente, no desempenho dos animais.

É recomendado que o reservatório principal seja limpo ao menos uma vez ao ano, antes do início do confinamento. Em relação aos bebedouros, cuidados especiais precisam ser adotados para garantir que a água ingerida pelos animais esteja dentro dos padrões de qualidade necessários.

A higienização dos bebedouros é recomendada ser feita de modo a garantir que a água disponível esteja sempre limpa. A frequência de limpeza vai depender de alguns fatores como fonte de água usada, tipo de dieta, número de animais por baia e tipo e tamanho do bebedouro, por exemplo.

Atenção para não realizar a limpeza nos horários de pico de consumo de água dos animais, entre as 10:00 e 14:00 horas.

 

Mantenha-se atualizado! Cadastre seu contato aqui, vamos te informar sempre que sair um novo conteúdo, em primeira mão!

 

 

Autores

Felipe Coral Voltani, Supervisor Técnico Comercial da Nutripura, engenheiro agrônomo com especialização em produção animal pela ESALQ/USP.

Kátia Rocha Tonhá, Pós-Vendas na Nutripura, médica veterinária com especialização em clínica e cirurgia em grandes animais pela UFG.

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