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Blog Canivete

publicado em 22 de junho de 2021

DICAS PARA VOCÊ COMEÇAR UM CONFINAMENTO DO ZERO

DICAS PARA VOCÊ COMEÇAR UM CONFINAMENTO DO ZERO

Resumo: Veja quais são as dicas iniciais para que você consiga planejar um confinamento do zero de forma mais assertiva e eficaz.

O Brasil é reconhecido mundialmente como um grande produtor de carne à pasto. Porém, é fato que a falta de chuvas compromete a oferta e a qualidade da forragem em alguns períodos. Entre as alternativas existentes, uma das mais conhecidas é a criação de animais sob regime de confinamento.

Por contribuir com o encurtamento do ciclo produtivo e melhorar a rentabilidade da fazenda, o número de animais terminados em confinamento cresce a cada ano.

Começar um confinamento do zero não é tarefa fácil! É preciso planejamento, gestão e atenção com diversos detalhes.

Por isso te convidamos a conhecer as dicas para começar um confinamento do zero, permitindo que o investimento realizado seja mais racional e traga melhores resultados.

Conteúdo

  • Quando adotar um sistema de confinamento?
  • Por onde começar seu confinamento?
  • Estrutura da área de confinamento
  • Seleção dos animais
  • Dieta no confinamento – a parte mais importante do sistema
  • Dicas extras para o sucesso do confinamento
    • Pedro Silvestre de Lima

Quando adotar um sistema de confinamento?

O sistema de criação em que lotes de animais são alojados em baias é conhecido como confinamento. Nesse sistema todo alimento necessário é fornecido em cochos e visa acelerar a engorda do gado, para otimizar o processo produtivo.

Geralmente, esse método é utilizado na fase de terminação (ou engorda) dos animais, mas também pode ser implantado em todas as categorias do rebanho, caso da recria de bezerros no cocho, alívio de pastos na época da seca e manutenção de vacas durante o período de pré e pós-parto.

Contudo, o momento mais propício e comumente explorado por pecuaristas que aplicam o confinamento para a terminação dos animais é durante o período seco do ano, quando a escassez de chuvas diminui a disponibilidade/qualidade das pastagens nas propriedades.

Como qualquer modelo intensivo de produção, o confinamento traz consigo muitas oportunidades, mas há também riscos. Exatamente por isso, a operacionalização eficiente do confinamento é um fator essencial para gerar resultados positivos.

Por onde começar seu confinamento?

Se você pretende investir em um confinamento, saiba que você precisará de trabalho e dedicação, assim como capital para instalações, manejo nutricional e compra dos animais.

Assim, algumas medidas são essenciais para que o confinamento seja bem instalado. Fatores iniciais, como localização do empreendimento, estrutura e compra de animais têm grande importância neste sentido, como veremos a seguir:

Localização e infraestrutura do confinamento

O sistema de confinamento de gado pode sofrer grande influência do ambiente, por isso a escolha da localização mais adequada para montar o empreendimento é essencial. Locais com fácil acesso e proximidade de alimentos são recomendados.

A construção poderá ser feita em módulos ou etapas, mas desde o início do projeto é importante que sejam previstas todas as áreas e possíveis ampliações. Áreas muito planas e declives em excesso devem ser evitados, pois comprometem o bem-estar e a higiene do ambiente.

Já o projeto do confinamento deve incluir as seguintes infraestruturas:

  • Centro de manejo dos animais – Destina-se à recepção e preparo dos animais que irão entrar no confinamento. Essa estrutura deve ter curral com brete, balança e apartador, deve também ter piquetes de espera e pousio com água e piquetes-enfermaria;
  • Área para produção e preparo dos alimentos – uma pequena fábrica de ração pode ser instalada;
  • Área para os currais de engorda – deve prever estruturas para coleta de fezes e urina (canais de drenagem, tanques de sedimentação etc.), para o controle da poluição;
  • Instalações de gerência.

Também é importante que a área para o confinamento esteja próxima de fontes de água e de energia elétrica, essenciais para o abastecimento dos cochos e uso de maquinários eletrônicos.

Estrutura da área de confinamento

Em se tratando da estrutura para o confinamento, o primeiro fator a ser considerado é o tamanho do local, garantindo bem-estar aos animais.

O curral pode ser de madeira ou alvenaria ou mesmo utilizar o próprio pasto, que deve ser cercado por piquetes reforçados de madeira, mas o espaço mínimo deve ser de 15 m² por animal para que ele possa se movimentar de forma confortável.

Na área de confinamento de gado você deve instalar cochos específicos numa boa localização para colocar os alimentos e a água.

No cocho de alimentação o ideal é projetar uma área de 50 a 70 cm por cabeça. Não é recomendado o cocho de concreto devido ao alto custo. Já a utilização de cochos de tambor partido ao meio funciona muito bem e tem custo baixo.

Para bebedouros o ideal é projetar uma estrutura que tenha capacidade de oferecer água a vontade para o animal. Recomenda-se canalizar a água no local.

Seleção dos animais

Qualquer tipo de bovino, quanto à raça ou categoria, pode ser engordado em confinamento. Porém, há aqueles tipos que apresentam melhor conversão alimentar (kg de alimentos/kg de peso vivo ganho) e são mais recomendados.

O sexo por exemplo pode influenciar a composição do ganho de peso e da carcaça. Fêmeas atingem o ponto de abate mais cedo, porém com peso mais leve que de machos castrados. Já estes estarão, por sua vez, acabados mais cedo, porém mais leves que machos inteiros. Modernamente, em sistemas eficientes de engorda em confinamento, a estrutura corporal também deve ser considerada.

Animais com estrutura corporal grande ganham peso mais rapidamente comparados a animais de raças pequenas, mas demoram mais tempo para atingir o peso ideal para abate.

Também é recomendado adotar um lote de animais que seja mais homogêneo, permitindo que tenham, em média, o peso com pouca variação da média ao final do período de confinamento.

Dieta no confinamento – a parte mais importante do sistema

Apesar das vantagens animadoras, a produção de bovinos em confinamento é direcionada pelo preço de seus insumos principais – essencialmente milho e farelo de soja –, os quais representam cerca de 70% dos custos de produção e da arroba do boi gordo. Por isso, a dieta de confinamento representa um dos principais gargalos da atividade.

Dessa forma, a formulação de dietas balanceadas para bovinos em confinamento é uma grande aliada do produtor, devendo ser feita de forma que atenda as exigências em nutrientes fibra, proteína, carboidratos, gorduras, vitaminas e minerais do gado.

Fatores como peso de entrada, condição corporal, raça, sexo e peso adulto dos animais devem ser também computados na formulação de uma dieta, pois são fatores que modulam o requerimento animal.

Além disso, a qualidade dos insumos a serem trabalhados deve ser avaliada de forma periódica, principalmente no que diz respeito aos subprodutos, já que estes tendem a apresentar falta de padronização de suas características nutricionais.

Nessa etapa vale ressaltar uma dica muito importante: Nem sempre o maior ganho de peso representa o melhor resultado financeiro devido ao custo da ração adotada, período de fornecimento versus desempenho animal. Por isso, é sempre importante considerar um limiar em que a dieta mais eficiente tenha um custo de produção que permita ganhos econômicos.

Você pode conferir o artigo: “CONFINAMENTO: QUANTO TEMPO DEVEMOS MANTER O ANIMAL NA DIETA DE TERMINAÇÃO?”.

Gerenciamento e controles diários: essenciais para o confinamento

Um bom planejamento é a base para a implantação e desenvolvimento de um confinamento. Dessa forma, é importante que sejam considerados aspectos relativos à:

  • Infraestrutura (localização, instalações, energia elétrica e fonte de água);
  • Mão-de-obra (peões de campo, assessoria ou consultoria técnica específica);
  • Meio ambiente (localização de áreas de plantio, direção dos ventos, presença de córregos ou vilas próximos); e
  • Atividades essenciais (preparo de culturas forrageiras, conservação de forragem, aquisição de alimentos, suplementos, animais, medicamentos).

Com todos esses processos estudados e previamente planejados é definido o plano de ação a ser implementado. Contudo, essa é apenas a parte inicial. Há ainda a exigência de acompanhamento e controle de rotina da atividade.

O acompanhamento implica na observação diária do andamento da atividade, com os seguintes fatores sendo essenciais:

  • Comportamento dos animais;
  • Acompanhamento dos horários e quantidade de alimentos fornecidos;
  • Verificação do desempenho e habilidades da mão-de-obra;
  • Observação do funcionamento de máquinas e implementos.

Já o controle, além da parte derivada do acompanhamento, deve incluir anotações e registros próprios de:

  • Custos e receitas (aquisição de animais, alimentos e medicamentos, de fretes, de mão-de-obra, preparo de áreas e colheita de forragens, venda dos animais, de esterco);
  • Informações gerais (procedência e peso vivo inicial dos animais; início e término do período de engorda; tratos sanitários feitos, frigorífico comprador).

Esse acompanhamento deve oferecer informações suficientes para indicar e embasar o gestor quanto às necessidades de ajuste durante o período do confinamento. O controle servirá de base para a avaliação do negócio, permitindo seu aprimoramento ou indicando modificações para os lotes seguintes.

Tais fatores são essenciais, pois será possível ter progresso no empreendimento com a gestão de informações sendo tão eficaz quanto às atividades intermediárias, como a infraestrutura e balanceamento de rações.

Dicas extras para o sucesso do confinamento

Mesmo com todos os cuidados quanto ao planejamento, alguns produtores veem sua lucratividade cair, sem perceber os erros que estão sendo cometidos. Por isso, se você quer ter sucesso com o confinamento, seguir essas dicas é fundamental:

  • Evite a lotação excessiva de animais no confinamento;
  • Faça cochos de tamanhos apropriados;
  • Forneça água e uma dieta de melhor qualidade, sendo esse o coração do confinamento;
  • Mantenha a limpeza frequente das instalações.

Gostou do nosso conteúdo? Essas informações foram relevantes para você? Então aproveite e acompanhe mais informações em nosso blog.

Pedro Silvestre de Lima

Vivo a pecuária desde que nasci. Já fui monitor do curso Especialização em Nutrição de Ruminantes e Pastagens da ESALQ/USP durante dois anos e meio, trabalhei com consultoria técnica, empreendedorismo, mercado e inovação na pecuária de corte. Hoje atuo no fomento e disseminação de informações úteis e relevantes, com foco no lucro sustentável para o produtor rural.

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