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Blog Canivete

publicado em 10 de maio de 2023

CONFINAMENTO: BOAS PRÁTICAS PARA O SUCESSO DA OPERAÇÃO (Parte 1)

O sistema de produção de pecuária de corte é composto por diversos modelos, desde o mais extensivo, baseados em pasto, até os mais tecnificados, que agregam o maior número possível de tecnologias disponíveis na operação. E dentre estes modelos de produção, o confinamento ganha mais destaque a cada ano, devido ao grande leque de estratégias que pode representar, como por exemplo, ajuste de lotação da fazenda, auxiliar na compra de animais de reposição, permitindo ser utilizado como estrutura de recria confinada no período de transição seca-águas, transformação de insumos produzidos na fazenda em proteína animal, etc.

Por permitir a engorda de um grande número de animais em pouca área e em curto espaço de tempo, o planejamento da operação deve ser muito bem feito, contemplando desde a compra ou escolha dos animais que vão entrar nas baias, na aquisição e processamento de insumos, nas boas práticas operacionais e de manejo e finalizando com a comercialização dos animais.

Este artigo tem como objetivo trazer informações sobre os procedimentos operacionais do confinamento e as boas práticas que fazem a diferença para o sucesso da atividade, buscando cada vez mais rentabilidade e sustentabilidade da atividade.

 

Conteúdo

  • Organograma e funções no confinamento
  • Infraestrutura e Maquinário
    • 1. COMPLEXO ÁGUA:
    • 2. COMPLEXO ALIMENTAÇÃO:
    • 3. COMPLEXO ESTRUTURAL:
    • 4. COMPLEXO MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS:
    • 5. COMPLEXO GERENCIAL:
  • Recepção dos animais
  • Protocolo de pesagem
  • Processamento dos animais
  • Formação de lotes/baias
  • Entrada no confinamento
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  • Autor

Organograma e funções no confinamento

Com o objetivo de deixar definidas as funções essenciais diárias do confinamento, é importante que se tenha bem claro o organograma da equipe e as funções de cada integrante dentro do sistema. Isso torna as atividades mais simples de serem executadas e geridas, pois cada um sabe das suas obrigações e da importância que elas representam dentro da atividade. Mais que isso, um organograma bem desenhado auxilia a todos a entenderem a importância de cada um na condução do seu trabalho e o quanto isso contribui para o resultado final da atividade.

 

Infraestrutura e Maquinário

Na fase inicial, de planejamento do confinamento, deve ser dada atenção especial para a parcela estrutural, com correto dimensionamento de todas as estruturas vitais como rede de água e bebedouros, cochos e cercas, piso de baia, pista de trato, barracões e pátios de alimentos, currais de manejo e acesso ao próprio confinamento. No início de cada operação, seja ela a primeira vez em uso ou na renovação de cada ciclo ou safra, a estrutura geral do confinamento deve passar por avaliações e caso seja preciso, por manutenções.

Nesse contexto, fizemos este checklist para auxiliar na conferência destas estruturas:

1. COMPLEXO ÁGUA:

    1. Capitação e bombeamento de abastecimento de reservatório;
    2. Reservatório limpo e com volume de água adequado;
    3. Bebedouros revisados, limpos e sem vazamentos;
    4. Chegada e acesso aos bebedouros.

 

2. COMPLEXO ALIMENTAÇÃO:

    1. Cochos e placas de identificação revisados;
    2. Barracão e pátio de insumos limpo e em condições de funcionamento;
    3. Estoque de alimentos, moinhos e equipamentos de armazenagem.

 

3. COMPLEXO ESTRUTURAL:

    1. Cercas alinhadas e arames esticados;
    2. Baias limpas e sem a presença de acúmulo de esterco;
    3. Acessos internos aos bebedouros e aos cochos;
    4. Curral de manejo limpo e revisado;
    5. Estradas em condições adequadas para acesso de tratores e vagões;
    6. Pátios de dejetos e bacias de coleta de efluentes.

 

4. COMPLEXO MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS:

  1. Tratores e máquinas de carregamento;
  2. Vagões e/ou misturadores e suas respectivas balanças;
  3. Máquinas de limpeza e tratamento de dejetos;
  4. Tanques de recebimento de combustível e abastecimento de frota;
  5. Controle de estoque de peças de reposição e oficina.

 

5. COMPLEXO GERENCIAL:

  1. Sistemas de gerenciamento e softwares de manejo diário;
  2. Escritório e salas de treinamentos.

 

Após a fase de conferência e ajustes estruturais e gerenciais, estamos preparados para discutirmos os itens importantes para a condução do confinamento propriamente dito. Para isso é necessário que seja traçado o plano operacional do confinamento, englobando desde as etapas de recepção de animais, até a fase de terminação e embarque dos mesmos.

 

Recepção dos animais

Os animais terminados em confinamentos podem ter basicamente três tipos de origem: a compra, quando os animais são adquiridos e chegam ao confinamento via caminhões ou outro tipo de transporte; quando os animais já estão na fazenda e são direcionados para a terminação em confinamento; e a recepção de animais de parceiros, que seguem o mesmo manejo da compra.

Os animais de compra, assim que chegam ao confinamento, devem ser direcionados para um piquete ou baia de recepção para descanso, com acesso a água a vontade, pasto e/ou cocho para suplementação pelo período mínimo de 24 horas, para diminuir o estresse ocasionado pelo transporte. Esse descanso auxilia os animais na reposta ao protocolo sanitário, pois os animais são processados descansados e com chance de resposta imunológica mais eficiente.

Os animais que já se encontram na fazenda, não exigem cuidados especiais e podem respeitar o protocolo de pesagem, que será discriminado no próximo tópico.

Para saber mais a respeito leia nosso artigo sobre “Manejo de Recepção”.

Manejo recepção

 

Protocolo de pesagem

O protocolo de pesagem dos animais é necessário para que sejam padronizados os horários de pesagem.

Entrada: Para pesagem de entrada, é recomendado que o animal seja pesado o mais rápido possível assim que estiver no curral de manejo, não sendo recomendado o uso de jejum pré-entrada no confinamento, especialmente se forem animais provenientes de viagens longas.

Saída: O jejum não é indicado, pois o envio dos animais ao abate sob regime de restrição alimentar pode gerar perdas diretas de carcaça, devido à desidratação animal e queima de glicogênio muscular.

Uma vez definido o protocolo de pesagem, o mesmo deve ser seguido para todos os lotes do confinamento, tanto para entrada quanto para a saída dos animais.

A pesagem bem feita é de suma importância para garantir o bom gerenciamento dos indicadores de desempenho da atividade. Negligenciar essa etapa ou realizá-la de forma incorreta, acarretará números pouco confiáveis, que não servirão para análise e gerenciamento do confinamento.

 

Processamento dos animais

No processamento dos animais temos a possibilidade de realizar três atividades essenciais, sendo elas o protocolo sanitário, identificação e o aparte dos animais.

O protocolo sanitário é um manejo importante para garantirmos a saúde dos animais na fase de terminação. É importante salientar que são vários os fatores de estresse que contribuem para manifestação de doenças nessa fase, como: transporte, pesagem, identificação, vacinas, alta concentração de animais, tudo isso aliado a uma dieta diferente, representam fatores que aumentam a possibilidade de ataque de agentes oportunistas e que podem resultar em doenças. Essas doenças podem levar alguns animais a morte ou diminuir o desempenho através de redução de consumo. Para que possamos ter animais protegidos contra as principais enfermidades encontradas em confinamentos, é sugerido o seguinte protocolo sanitário:

  1. Controle de ecto e endoparasitas, utilizando medicamentos com carência menor que o período de engorda;
  2. Vacina específica para Botulismo;
  3. Vacina específica para Clostridioses (Carbúnculo, Enterotoxemia, etc…);
  4. Vacina contra Raiva;
  5. Vacinas respiratórias.
  6. Demais especificidades que podem ser endêmicas de determinada região.

 

A segunda atividade a ser realizada é a identificação dos animais, que deve ser feita de forma individual e com a finalidade de identificar a que grupo (baia) cada animal pertence. A identificação individual é realizada através da colocação do brinco com o número de manejo e do controle de rastreabilidade (se houver), colocação do bóton com o número do controle de rastreabilidade (se houver), além da utilização de chip se houver alguma tecnologia envolvida no processo. Cada animal pode receber ainda durante o processo de identificação, uma marca feita de diversas maneiras disponíveis, com o número da sua respectiva baia.

Por último e não menos importante, como uma terceira atividade essencial que deverá ser realizada no processamento dos animais, é o aparte dos mesmos. Este deve ser feito visando a homogeneidade de cada lote, para diminuir os prejuízos com o efeito de dominância que ocorre entre os animais, além de buscar uma maior padronização, que facilita a formulação de dietas e estratégias nutricionais, além de facilitar o manejo de embarque, permitindo que sejam embarcados todos os animais da baia ao mesmo tempo.

Este é o momento de aparte de animais inteiros de castrados, machos de fêmeas, nelore de cruzados, animais novos de velhos, entre outros critérios adotados por cada confinamento, de acordo com sua programação de trabalho e metas estabelecidas.

Vale ressaltar que o no momento do processamento dos animais, existe a oportunidade de apartar animais que chegam ao confinamento machucados ou muito debilitados para uma “Baia Enfermaria”, para que estes animais sejam submetidos a um protocolo sanitário específico, dando assim condições adequadas para apresentarem desempenho satisfatório. Neste caso além do protocolo sanitário normal é indispensável o uso de um protocolo sanitário exclusivo, passado pelo médico veterinário competente e responsável pelo acompanhamento do confinamento.

 

Formação de lotes/baias

Para a definição do tamanho do lote, temos duas situações, que variam de acordo com a época do ano que estamos trabalhando, pois o regime de chuvas de cada região tem influência direta no uso do confinamento.

Para o período seco devemos respeitar a capacidade linear de cocho de cerca 0,35 m/animal adulto e área interna de curral de cerca de 12 m²/animal adulto.

Para a terminação de animais que abrange o período de chuvas (novembro a março) devemos respeitar a capacidade linear de cocho de 0,50 m/animal adulto e área interna de 30 m²/animal adulto.

Estes valores são gerais, uma vez que a estrutura, topografia, regime de chuvas, etc, podem sugerir variações importantes nestes critérios.

 

Entrada no confinamento

Após o processamento dos animais e formação dos lotes, os animais deverão ser encaminhados para a suas baias. Durante este período atenção especial deve ser dada para:

  1. Fornecimento do primeiro trato;
  2. Ronda sanitária;
  3. Atualização do sistema de gerenciamento;

Qualquer manejo dentro do confinamento, como a inclusão ou retirada de algum animal de algum lote deverá ser registrada e comunicada ao final de cada manejo para o responsável pela “alimentação” do programa utilizado para gerenciamento do confinamento.

Estes são os primeiros passos para a longa jornada de engorda ou recria de animais confinados, nos demais artigos serão abordados os tópicos relacionados ao dia-a-dia d atividade.

 

 

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Autor

Felipe Coral Voltani, Supervisor Técnico Comercial, Nutripura Engenheiro Agrônomo – ESALQ/USP. Especialização em Produção Animal – ESALQ/USP.

 

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