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Blog Canivete

publicado em 8 de setembro de 2022

MANEJO DE VACINAÇÃO

Negligenciar o manejo de vacinação pode acarretar em prejuízos para a operação. É pensando nisso que organizamos um guia de boas práticas na vacinação para alcançar a imunização dos animais e, por consequência, trazer mais segurança na lucratividade do processo.

Estas boas práticas se iniciam dentro do laboratório que desenvolve a vacina, por isso recomenda-se comprar produtos confiáveis de laboratórios idôneos. Mas somente escolher o produto certo não é suficiente, os cuidados devem continuar na revenda, no transporte e dentro da porteira, tanto no manejo quanto no armazenamento.

Importante: Checar se a vacina tem registro no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), assim como sua data de validade.

 

Conteúdo

  • Vacinas
  • Tipos de vacina para bovinos
  • Cuidados com as vacinas
  • Manejo de vacinação
  • Aplicação
    • VIA SUBCUTÂNEA
    • VIA INTRAMUSCULAR
  • Aplicação incorreta
  • Considerações
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  • Autora

Vacinas

As vacinas são substâncias que ao serem introduzidas no organismo de um animal, induzem uma reação do sistema imunológico (sistema de defesa) semelhante à que ocorreria no caso de uma infecção por um determinado agente, tornando o animal imune (protegido) ao agente e às doenças por ele provocadas.

O período de proteção e a eficácia de uma determinada vacina estão diretamente relacionados a diversos fatores como: validade, conservação, dose de reforço, aplicação adequada, animal em boas condições de saúde e nutrição.

 

Tipos de vacina para bovinos

Clostridioses: enfermidades causadas por bactérias do gênero Clostridium, que possuem altas taxas de morbidade e letalidade, que acarretam prejuízos econômicos ao setor produtivo. Dentre as principais doenças clostridiais, se destacam: Tétano, Botulismo, Hepatite necrótica, Hemoglobinúria bacilar, Enterotoxemia dos bovinos adultos, Enterotoxemia hemorrágica, Carbúnculo sintomático, Gangrena gasosa (Edema maligno) e Colite pseudomembranosa. Nos bezerros não vacinados (primovacinação) acontece a 1ª dose com 4 meses de vida, 2ª dose após 4 semanas da primeira aplicação, revacinar anualmente ou na entrada do confinamento. A dose é 5 ml aplicada pela via subcutânea. Outros esquemas de vacinação poderão ser adotados a critério do médico veterinário.

Febre aftosa: o calendário de vacinação contra a Febre Aftosa varia conforme seu estado. Ele pode ser conferido no site oficial do Governo Federal, ou clicando aqui. A dosagem pode variar conforme a composição da vacina, sendo a base de óleo ou água, sendo de 2 ou 5 ml. Sua aplicação também pode ser subcutânea ou intramuscular.

Raiva: doença viral que ataca o sistema neurológico do gado e zoonose. Para a prevenção, todos os animais devem ser vacinados a partir do terceiro mês de vida. A dosagem é de 2 ml por animal e a via de aplicação é subcutânea.

Doença Respiratória Bovina: O complexo das doenças respiratórias dos bovinos (DRB) é o resultado de uma ruptura do equilíbrio entre as defesas naturais do animal e os fatores externos que favorecem a doença, sendo os agentes infecciosos os vírus e bactérias. Existe no mercado, vacinas que protegem contra diversos vírus e bactérias, causadores da DRB. A dose aplicada é 5 ml por via subcutânea na maioria das vacinas, importante conferir a bula.

 

Cuidados com as vacinas

As vacinas devem ser armazenadas, segundo a Associação Nacional de Insumos Agrícolas (ANDAV), protegidas do sol e em ambiente refrigerado (2º a 8ºC). A falha na qualidade de armazenamento pode levar a deterioração da vacina, que, por sua vez, perde a capacidade de imunizar os animais. Durante o transporte também deve-se atentar à conservação da temperatura, entre 2º e 8ºC. É necessário cuidado para que a vacina não congele, pois isto pode causar reações no local da aplicação, além da falta de eficácia da vacina.

Se a vacina não for utilizada no mesmo dia da compra, o armazenamento deve seguir as seguintes recomendações:

  • O refrigerador deve ser de uso exclusivo para as vacinas, pois a manipulação constante pode levar a variações indesejadas de temperatura;
  • Evitar colocar as vacinas nas prateleiras superiores ou inferiores do refrigerador, tentando mantê-las na parte central;
  • Manter uma distância mínima de 4 cm de cada vacina para que haja circulação do ar frio;
  • Utilizar gerador de energia para evitar perdas de vacinas quando houver queda de energia;
  • As vacinas que vão vencer primeiro devem ficar à frente das que tem um prazo maior, para serem utilizadas antes;
  • Deixar gelo reciclável no congelador para utilizar no transporte de vacinas;
  • As vacinas devem ser armazenadas fora de sacos plásticos ou caixas térmicas quando dentro do refrigerador;
  • Para facilitar o controle e conferência do estoque alocar de forma organizada por laboratório, partida e vencimento.

 

Manejo de vacinação

Antes da aplicação da vacina o rebanho deve passar por um período de descanso no curral de 24 a 48 horas, com água e volumoso disponível, esta medida colabora com a imunidade do animal. As instalações por onde os animais irão percorrer durante a vacinação devem ser averiguadas para garantir a higiene do local. A condução dos animais no curral deve ser feita com calma, de preferência sem utilizar ferrão ou bastão elétrico, a fim de reduzir ao máximo o estresse.

Durante o manejo de vacinação do curral, as vacinas devem ficar no isopor ou caixa térmica com gelo reciclável. É importante que a caixa térmica fique sempre tampada e em local sombreado. Também é recomendado que o responsável por este manejo realize um treinamento com a equipe.

manejo de vacinação

Dê preferência ao uso de gelo reciclável ou gelo dentro de garrafas plásticas, isso ajuda a reduzir o acúmulo de água na caixa térmica em comparação ao que acontece quando se usa o gelo solto, reduzindo o risco de contaminação com água suja.

O equipamento a ser utilizado deve ser todo esterilizado, seguindo os passos a seguir:

  • Utilizar luvas para impedir o contato das mãos com o material;
  • Desmontar as seringas aplicadoras;
  • Lavar cada parte com água corrente e detergente neutro;
  • Ferver as agulhas e as partes de vidro e de metal da pistola por 15 a 20 minutos (não ferver as partes de borracha);
  • Retirar os materiais da água fervente e colocar sobre papel absorvente, mantendo-as cobertas para que permaneçam limpas;
  • Trocar a agulha a cada 50 bovinos vacinados. Com o passar do tempo, diminuir o número de troca de agulhas, aos poucos inserindo uma rotina no curral.

As seringas devem ter a manutenção ou substituição se necessário e durante a vacinação devem ser trocadas por seringas esterilizadas. A esterilização das ferramentas de trabalho, aliada as boas práticas do manejo de aplicação, podem reduzir a incidência de abscessos, e por consequência, evitar danos indesejáveis na carcaça.

Caso haja agulha torta, com fio gasto, suja ou enferrujada, NÃO se deve usar.

Vacinas

Após o término do manejo vacinal, deve-se realizar a limpeza de todo o material novamente. O lote que recebeu a aplicação deve ser monitorado a fim de detectar se algum animal apresenta comportamento estranho devido a reação adversa da vacina. Os animais devem ser conduzidos tranquilamente até o pasto ou baia, pois o estresse pode levar a redução do efeito desejado de imunização.

Veja na tabela abaixo a especificação da agulha dependendo do tipo de vacina, via de administração e da categoria do animal.

Tipos de vacinas

Aplicação

Existem duas formas de aplicação de vacina, a via subcutânea e a intramuscular. Cada forma tem suas especificações de tamanho de agulha e região para aplicar.

 

VIA SUBCUTÂNEA

Via subcutânea

Subcutânea

 

VIA INTRAMUSCULAR

Via intramuscular

Intramuscular

 

Aplicação incorreta

A aplicação incorreta da vacina pode acarretar em reações diversas, desde um ferimento no local a um abcesso, que podem levar a perdas significativas na carcaça, reduzindo o lucro do produtor. Junto do abscesso é necessário retirar uma margem de segurança a fim de evitar que ele se rompa e condene o restante da carne.

Aplicação incorreta

Manejo errado

Considerações

A atenção ao manejo correto e calmo dos animais durante o processamento sanitário resultará em melhor resposta imunológica do organismo. Vale frisar que as vacinas não possuem eficácia em bovinos estressados e desidratados, para tanto a vacinação deve ser realizada após 24 a 28 horas de descanso (água e volumoso) dos animais.

Antes de realizar uma aplicação é recomendado ler a bula do medicamento e consultar o médico veterinário responsável. Como mostrado nesta leitura, as doses e os modos de aplicação podem variar.

 

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Autora

Kátia Rocha Tonhá, Pós-Vendas na Nutripura, médica veterinária com especialização em clínica e cirurgia em grandes animais pela UFG.

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